Barack Obama and Malia Ann Obama
Barack Obama and Malia Ann Obama

A Casa Branca anunciou, recentemente, que Malia Obama, a filha mais velha do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, estudará em Harvard. No entanto, sua ida para a faculdade passará por uma pausa e seu ingresso no meio acadêmico só será realizado em 2017. A jovem de 17 anos optou por fazer um gap year, ou seja, tirar um tempo livre antes de começar os estudos – que pode ser equivalente a um ano letivo ou a 12 meses. Durante este período, Malia estará diante de diversas opções, podendo escolher entre fazer um estágio, trabalho voluntário, viajar para o exterior, dentre outras atividades enriquecedoras tanto profissional quanto culturalmente.

Dados divulgados pelo New York Times indicam que esse hábito está se tornando cada vez mais comum entre estudantes norte-americanos. Embora esse não seja comum no Brasil, está comprovado que experiências profissionais ou culturais anteriores ao ingresso na faculdade trazem diversos benefícios para o desenvolvimento do aluno. Conforme indica o jornal, estudantes que passam por experiências assim adquirem mais facilmente maturidade, tornando-se mais focados e perceptivos com relação à carreira que pretendem seguir. Além disso, estudos mostram que estes jovens apresentam melhor desempenho no meio acadêmico e tendem a mostrar maior satisfação profissional do que seus colegas que não vivenciaram algo semelhante.

Para os brasileiros, uma das formas mais comuns de aproveitar este período é por meio de uma viagem e, em especial, por meio de um programa de intercâmbio durante o ensino médio. Este foi o caso da jovem Mariana Carvalho, que escolheu como destino a Finlândia, em 2007, pelo AFS Intercultura Brasil – organização voluntária internacional sem fins lucrativos que completa, em 2016, 60 anos de atividades no Brasil. Para ela, todo adolescente deveria passar, obrigatoriamente, por essa experiência. “Não há nada que possa te enriquecer mais do que um intercâmbio. É a possibilidade de ver o mundo, além da sua janela”, salienta. O AFS Intercultura Brasil foi a instituição responsável pela realização dos sonhos de Mariana e de mais 12 mil jovens que puderam desenvolver-se academicamente, incrementando o currículo e absorvendo intensamente as descobertas que o contato com outras culturas proporciona.

Investimento social

Há 60 anos no Brasil, a organização não governamental carrega em sua história alguns diferenciais em relação às empresas responsáveis por programas de intercâmbio ao redor do mundo. Um desses pontos é a total imersão na experiência intercultural. Diferentemente dos projetos privados de intercâmbios, os estudantes encaminhados pelo AFS ficam hospedados em residências de famílias voluntárias da instituição no exterior, aprimorando ainda mais a língua e a compreensão dos costumes locais. Além disso, por não objetivar o lucro, todos os custos com os programas de estudo são reinvestidos em avanços sociais, preparando e desenvolvendo as melhores experiências possíveis para os jovens estudantes e os voluntários.

“Todos os custos do AFS são para desenvolver pessoas, sejam eles intercambistas, famílias hospedeiras ou voluntários que dão suporte aos programas. Toda a parte de orientação e apoio, além dos agentes educacionais do AFS, são voluntários apoiados por uma estrutura profissional. Uma boa parte dos recursos é investida em recrutar, capacitar e desenvolver aproximadamente mil voluntários no país. Daí o grande efeito multiplicador do AFS. Para cada intercambista temos pelo menos quatro voluntários envolvidos: conselheiro, presidente do comitê, orientador e treinador”, explica a diretora nacional da instituição Andreza Martins.

Sobre o AFS

O AFS Intercultura Brasil é uma organização voluntária de intercâmbio não governamental e sem fins lucrativos, comprometida em oferecer oportunidades de aprendizagem intercultural. Fundada há 60 anos no país, a instituição está presente em 18 estados, contando com cerca de mil voluntários.

A ONG é Integrante do AFS Intercultural Programs, antigo American Field Service. A organização mundial está presente em 110 países e realiza mais de 12 mil intercâmbios por ano, com a colaboração de 42 mil voluntários em todo o mundo.

Criada em 1914, a instituição AFS nasceu quando jovens idealistas se recusaram a participar dos combates da Primeira Guerra Mundial, e entraram no campo de batalha como motoristas de ambulância para socorrer feridos, independente de sua nacionalidade e cultura.

Desde então, adotou a paz como um dos pilares da sua missão, que consiste em ampliar o acesso às competências interculturais necessárias para a formação de cidadãos globais que possam lidar com os desafios do mundo contemporâneo e contribuir para um mundo justo e pacífico.

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