Cresce procura por intercâmbio com trabalho remunerado
Cresce procura por intercâmbio com trabalho remunerado

O intercâmbio é uma alternativa para muitos brasileiros que se sentem sem promessas para um futuro profissional estável no Brasil. Entre as principais motivações para o estudo no exterior estão a busca de um currículo com diferencial e oportunidades longe da crise. E opções de trabalho remunerado durante e depois dos cursos de alguns países têm viabilizado cada vez mais esse projeto.

O Canadá está entre os países preferidos dos brasileiros pela  boa qualidade de vida e ensino de excelência. “No Canadá, se o aluno fizer curso da área tecnológica com pelo menos seis meses de duração, pode trabalhar 20 horas por semana. E depois da formatura, ganha mais 6 meses só para trabalho. Se for nível de pós-graduação de dois anos, o aluno consegue mais dois anos de visto para trabalho após a conclusão do curso”, explica João Mofati, diretor da agência Brazilian Exchange (BEX), empresa de intercâmbio em Niterói. “Isso permite o aprofundamento prático não só da cultura como do conhecimento adquirido durante os estudos”, acrescenta.

Austrália é outro país com programas onde o aluno tem permissão para trabalhar, para isso ele precisar estar fazendo qualquer curso, inclusive inglês. Desde que seja no mínimo de 14 semanas de duração. Com direto a 20 horas de trabalho. Roque Caffaro Neto, de 28 anos, embarca pela BEX para a Melbourne, na Austrália, neste mês de  outubro e ficará estudando até dezembro de 2018. Além de  curso de inglês para negócios, ele decidiu fazer  mestrado na área. “Fazer um curso de pós-graduação fora engrandece e valoriza o currículo. Escolhi a Austrália porque achei a estrutura do mestrado e os temas abordados diferentes, além da boa qualidade de vida, clima ameno e a oportunidade de poder trabalhar legalmente”, explica Roque.

A opção da BEX para curso na Irlanda também segue na direção de quem quer opções para trabalhar. No país, o aluno pode trabalhar com duração mínima de seis meses de qualquer curso, já a partir do primeiro dia de aula. Também 20 horas por semana. O governo dá período extra de dois meses de trabalho no final do curso, para trabalho em período integral.

Já para aqueles que preferem a experiência única de viver na Nova Zelândia, o país também oferece oportunidades. “Além dos estudos, as paisagens cinematográficas, clima ameno e opções de esportes radicais têm atraído o público jovem brasileiro” completa Mofati. As regras para ter permissão para trabalho no país são as mesmas da Austrália. É possível trabalhar fazendo qualquer curso, inclusive inglês. Desde que seja no mínimo de 14 semanas de duração. Com direto a 20 horas de trabalho.

Informações, dicas, notícias, reportagens, feiras e eventos dirigidas internamente pela equipe de redação do Canal do intercâmbio, através das Assessorias ou via e-mail [email protected].