
Não há dúvidas de que viajar é uma das atividades mais apreciadas pelo ser humano. A possibilidade de conhecer novos locais, aprender culturas diferentes e relaxar explica o sucesso desta opção de lazer entre as pessoas.
Ainda que a maioria esmagadora das viagens seja doméstica, um número cada vez maior de brasileiros decidiu visitar outros países nos últimos anos – seja a negócios, turismo ou intercâmbio estudantil.
Em 2017, por exemplo, 1,2 milhão de pessoas embarcaram do Brasil para destinos no exterior, de acordo com a Associação Brasileira das Operadores de Turismo (Braztoa). É um aumento de 26% em relação a 2016, interrompendo dois anos de queda nesse índice.
Mas na hora de realizar uma viagem deste tipo, é melhor ir sozinho ou em grupo?
Cada uma dessas modalidades tem vantagens e desvantagens para o turista. Não ter a companhia de outras pessoas garante liberdade e aprendizado, mas também traz insegurança e até dificuldades de adaptação.
Entretanto, ainda que o “mochilão” e as viagens individuais sejam valorizadas atualmente, embarcar em grupo também pode significar vantagens e benefícios para os participantes. Confira como melhorar essa experiência.
Antes de viajar, planeje um roteiro coletivo
A preparação tem que começar antes mesmo do embarque. Uma viagem em grupo consiste, evidentemente, de diferentes pessoas que têm interesses distintos. Alguns querem relaxar, outros querem se divertir, e o conflito é inevitável se não houver planejamento.
O ideal é montar um roteiro que agrade, pelo menos, grande parte dos integrantes do grupo. Se há dias que valorizam os passeios e as diversões de um lado, é preciso reservar espaço para outras atividades.
Essa medida não só reduz possíveis conflitos, como proporciona uma maior interação entre as pessoas. Afinal, ao participar de atividades que não estavam nos planos, você passa a conhecer mais os seus colegas de viagem.
É preciso pensar no orçamento da viagem
Não é apenas a agenda e o roteiro que podem causar confusão em uma viagem coletiva. Os gastos relacionados ao passeio também são motivos de discórdia e chegam a causar um racha antes mesmo do desembarque no Brasil.
Esse assunto também precisa ser discutido, debatido e definido antes mesmo do embarque. É necessário ter em mente quais serão as despesas conjuntas e quais podem ser gastas de forma individual entre os turistas.
Uma alternativa é criar uma espécie de fundo ou vaquinha, onde cada integrante deposita uma quantidade de dinheiro e que servirá para pagar as contas. O ideal, porém, é definir algo que seja aceito por todos e não crie discussões constrangedoras durante ou após a viagem.
Respeite sempre os horários
Quando a gente está de férias é comum relaxarmos com o horário e realizarmos atividades sem pressa e sem ficar preso ao relógio. Mas quando se viaja em um grupo, é necessário respeitar este compromisso.
Se no roteiro aprovado por todos está escrito que o horário de saída para um passeio é em uma determinada hora, todos devem estar presentes no local combinado. Isso evita conflitos e garante que todos aproveitem ao máximo a experiência.
Porém, isso não quer dizer que vocês precisam ter praticamente a mesma rotina durante a viagem e seguir os mesmos horários. Um pouco de individualidade em alguns pontos, como jantares e eventos noturnos, também é importante.
Pesquise bastante os costumes e hábitos do país
Viajar em um grupo implica dizer que a maioria dos passeios será feito por mais de três pessoas. Ou seja, haverá mais conversas, risadas, brincadeiras e até discussões durante a visita a um museu, por exemplo, ou no transporte público.
Contudo, essas situações que parecem corriqueiras para os brasileiros podem ser consideradas desrespeitosas pela população local e até causar incidentes mais graves. Logo, é necessário conhecer os costumes da nação que estiver visitando.
Informe-se antes e, sobretudo, durante a sua viagem. Converse com as pessoas que conhecer por lá, analise como os cidadãos se comportam em determinados espaços públicos e, claro, respeite os hábitos dessa sociedade.
É importante que pelo menos um fale o idioma local
Para garantir que a experiência seja a melhor possível em uma viagem coletiva internacional, é essencial que, pelo menos, um dos integrantes conheça o idioma local para facilitar a comunicação do grupo.
Não é preciso ser fluente na língua, mas compreender algumas frases e situações ajuda o turista a não cair em armadilhas ou problemas, como as questões alfandegárias e atividades que requerem assinaturas de termos de compromisso.
Quanto mais pessoas falarem e dominarem o idioma, melhor para o grupo. Entretanto, antes de comprarem as passagens para um determinado local, verifiquem essa condição para não correrem riscos desnecessários.
Ache um meio-termo e conte com ajuda especializada
Viajar em grupo pode ser tão bom e proveitoso quanto um “mochilão” individual. O indivíduo pode aproveitar a companhia de um grupo de amigos ao mesmo tempo em que aprende nova cultura e conhece novas pessoas.
Para isso, basta encontrar um meio-termo entre seus desejos e as vontades dos outros participantes para organizar um plano que seja do agrado de todos – e que respeite a individualidade de cada um.
Por fim, conte com a ajuda de empresas especializadas, como agência de viagem, empresa de tradução e instituição financeira para a compra de moeda local. Com o know-how dessas companhias, você pode aproveitar aquilo que importa: a viagem dos seus sonhos.
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