Depois de quase três anos de rígidas restrições nas fronteiras por conta da pandemia de covid-19
Depois de quase três anos de rígidas restrições nas fronteiras por conta da pandemia de covid-19, a China anunciou que eliminará as medidas de quarentena a partir de 8 de janeiro.
Na prática, isso significa que as rígidas exigências impostas a viajantes, incluindo cinco dias de quarentena obrigatória em uma instalação supervisionada pelo governo e mais três de isolamento em casa, além da restrição no número de passageiros em voos internacionais, deixarão de existir. Entretanto, os viajantes que entram no país ainda terão que apresentar testes PCR feitos 48 horas antes da partida, de acordo com a autoridade local de saúde.
Os arranjos para a chegada de estrangeiros, incluindo aqueles que viajam a negócios, serão aprimorados e os vistos necessários também serão facilitados, enquanto a entrada e saída de passageiros nos portos marítimos e terrestres também será retomada de forma gradual.
A gestão da covid-19 na China será rebaixada para a categoria B, que é menos rígida do que a atual categoria A, considerando que doença se tornou menos virulenta e evolui gradualmente para uma infecção respiratória comum, de acordo com comunicado emitido pela autoridade de saúde do país.
Recentemente, a China desativou o aplicativo que monitorava a circulação de viajantespara controle do vírus, medida que estava gerando descontentamento da população. O país fez uma reviravolta abrupta em sua política neste mês, retirando quase todas as restrições domésticas relacionadas à covid-19, de forma que deixou hospitais em todo o país lutando para lidar com uma nova onda de infecções.
A China é o último grande país a tratar o vírus da covid-19 como endêmico. Suas medidas de contenção desaceleraram a economia de US$ 17 trilhões para sua taxa de crescimento mais baixa em quase meio século, interrompendo as cadeias de suprimentos e o comércio globais.
Hong Kong reabrirá fronteiras com a china
Hong Kong anunciou no último sábado (24) que reabrirá suas fronteiras com a China em meados de janeiro. O presidente executivo da cidade, John Lee, disse que o objetivo da reabertura “gradual, ordenada e total” da cidade é devolver a fronteira ao estado anterior ao surto do vírus.
“Nosso objetivo é chegar rapidamente a um consenso com o governo central, submeter nosso plano para revisão e executá-lo antes de meados de janeiro”, disse Lee. As autoridades de Hong Kong trabalharão junto aos governos da cidade vizinha de Shenzhen e da província de Guangdong para gerenciar o fluxo de pessoas que cruzam a fronteira.
As medidas necessárias para a reabertura já estão em andamento, com o envio de milhares de agentes aos serviços de alfândega, imigração e polícia da cidade, de acordo com a mídia local.
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