Estudar no exterior, independentemente de ser um intercâmbio de longa ou de curta duração, costuma estar no ‘top 10 coisas que mais quero fazer na vida agora’ de muitos adolescentes.
Contudo, apesar de saber que o intercâmbio pode ser muito positivo para a vida pessoal e profissional dos filhos, muitos pais se questionam sobre o momento certo de ver seus filhos embarcando para outro país. Será que está mesmo na hora? Será que eles estão prontos?
Afirmar com precisão quando é o tempo certo para fazer intercâmbio ou uma viagem à praia com os amigos, por exemplo, não é fácil, já que experiências individuais não são uma ciência exata. Porém, conhecer seu filho já é meio caminho andado e ajudará, inclusive, os pais a se sentirem mais seguros para tomarem a decisão de mandarem o jovem para o intercâmbio.
Segundo a psicóloga e analista do comportamento Talita de Souza Borges Leão, “saber como o filho lida com imprevistos, dificuldades e também no momento da diversão darão bons indicativos de como será o intercambio e se o filho ficará bem”, explica.
Alguns outros pontos que podem ajudar a identificar se seu filho está preparado para fazer intercâmbio são:
- Observe como ele lida com as tarefas domesticas. Ele ajuda em casa? Faz a cama? Lava a louça? Ter alguma responsabilidade dentro de casa é um ótimo sinal. Nos EUA, por exemplo, dificilmente as casas têm empregada doméstica, ou seja, ele teria que se virar, já que ninguém faria as coisas para ele;
- Ele é disciplinado e flexível? É muito importante seguir regras e compreender a cultura e costumes diferentes. Se seu filho sabe respeitar horários, tarefas, regras e lida bem com críticas e opiniões contrárias as dele, não terá dificuldades na experiência no exterior;
- Ele sabe administrar a mesada? Saber controlar o próprio dinheiro é um ponto muito importante, uma vez que durante o intercâmbio sua fonte de renda será seus pais que estão no Brasil e, quando acabar o dinheiro, ele passará por dificuldades. Logo, ter esse conhecimento e autocontrole desde cedo ajudará e muito na experiência internacional;
- Ele é independente? Consegue ficar longe e fazer as coisas sem requisitar tanto os pais? Se sim, perfeito! Se não… Bem, o melhor é ele praticar um pouco ainda em território nacional até adquirir essa independência emocional.
Mas, antes – e independentemente – de tomar qualquer decisão, a psicóloga dá uma dica preciosa: Seja próximo de seu filho!
Beijos e até a próxima