
Muitos jovens e adultos certamente já sonharam em fazer um intercâmbio no exterior. Mas e o caminho inverso? Ao invés de viajar para outros países, você pode abrir sua casa para receber estudantes e participantes de intercâmbio.
Mesmo com a crise econômica, o Brasil segue como um ótimo destino para estudantes e profissionais do exterior. Último levantamento do Ministério do Turismo indica um crescimento de 60% de pessoas que vieram fazer intercâmbio por aqui entre 2003 e 2014. A iniciativa é uma ótima forma de fazer novas amizades, conhecer hábitos culturais distintos, aumentar o seu conhecimento histórico e social e, porque não, fazer uma renda extra como anfitrião de jovens e adultos.
Diversas instituições de ensino e agências de viagem do Brasil possuem programas para quem deseja se tornar Host Family. O mais importante é que você determina as regras, como prazo de moradia, idade, região, etc.
Entretanto, antes de abrir as portas de sua casa para visitantes do mundo inteiro, é preciso seguir algumas dicas úteis. Elas ajudarão no convívio e garantirão que essa experiência seja inesquecível tanto para o turista quanto para você.
Pesquise antes sobre o país e a região
A primeira dica deve ser feita antes mesmo de receber a pessoa em sua casa. É essencial buscar informações sobre o país e a região em que ele vive. Não só para conhecer um pouco mais sobre o visitante, mas para evitar situações constrangedoras.
Essa pesquisa prévia deve abranger o contexto histórico e social que moldou a formação daquele indivíduo. Quais desafios ele teve que enfrentar no local em que morava? O país vivia uma situação econômica estável ou não?
É uma análise que traz informações importantes até mesmo para “quebrar o gelo” e puxar papo nos primeiros dias em sua casa. Isso promove uma adaptação bem mais rápida e demonstra respeito pela origem dele.
Informe-se sobre hábitos culturais
Quem vai receber um aluno de intercâmbio em casa já deve imaginar que cada país tem seus hábitos e sua própria cultura. Assim, o que é normal para brasileiros pode não ser para os estrangeiros – e vice-versa.
O ideal é, antes da chegada do visitante, identificar quais são os principais hábitos culturais do seu país de origem. Além disso, uma conversa franca com ele também serve para conhecer um pouco mais e identificar quais são os limites.
Europeus, de uma maneira geral, demonstram grande dificuldade com demonstração de afeto comum ao brasileiro, como um abraço e beijo no rosto. Já árabes e seguidores da religião islâmica não comem durante o dia no mês do Ramadã, por exemplo.
Faça um intercâmbio gastronômico também
Por falar em comida, esse é um tópico muito importante para promover a integração entre o estrangeiro e a família brasileira. O anfitrião precisa saber quais são os pratos típicos, os alimentos que ele não pode ingerir e os temperos mais usados na culinária do país de origem.
Essa medida evita que ele tenha um choque cultural a cada refeição que fizer e também previne que o estudante passe mal em algumas situações – afinal, ele pode não estar adaptado a alguns temperos e ingredientes da culinária brasileira.
Contudo, isso não quer dizer que você só deva preparar pratos que ele já está acostumado. A graça do intercâmbio é mostrar também a cultura do país que está conhecendo. Assim, intercale comidas brasileiras com o do país de origem e promovam essa troca gastronômica.
Tenha paciência e (muito) diálogo
A diferença de origem e os hábitos culturais distintos normalmente podem trazer alguns conflitos entre hóspede e anfitrião. Ainda mais no caso de adolescentes, normalmente mais contestadores.
A família que for receber um estrangeiro precisa estar preparada para isso e, principalmente, ter grande paciência para lidar com estas situações. Não adianta bater de frente ou ignorar. Somente uma boa conversa pode resolver a situação.
O diálogo é imprescindível para que a experiência de hospedar um praticante de intercâmbio seja maravilhosa. Ele mostra os limites e faz as duas partes chegarem a um entendimento e a um meio-termo para o convívio social.
Respeite os limites
Às vezes, a empolgação é tanta de receber um convidado estrangeiro que as famílias acabam exagerando na receptividade e não deixam a pessoa fazer aquilo que ela mais deseja: conhecer a cultura e a sociedade da região que está visitando.
Quem faz um intercâmbio quer conhecer os hábitos de uma família local, sem dúvida, mas também deseja estudar, trabalhar, fazer amigos, ir às festas, etc. Ou seja, ele quer viver como uma pessoa da sua idade costuma viver naquele país.
Na tentativa de ser uma boa anfitriã, a família pode ficar muito em cima da pessoa e não dar espaço para privacidade e tempo para realizar outras atividades. É preciso, portanto, respeitar esses limites para que a vivência seja a melhor possível.
Programe-se e conte com o apoio de empresas
Além da preparação para receber um estudante estrangeiro, você também deve se preparar para se tornar um anfitrião. Veja as regras de cada empresa, a forma de pagamento e as principais condições antes de aderir ao programa.
Conte também com o auxílio de outras organizações em casos específicos. Uma empresa de tradução pode ajudar o intercambista na transcrição de documentos importantes, por exemplo. O importante é sempre encontrar soluções e garantir uma boa experiência.
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